O governador Flávio Dino confunde, propositalmente, lealdade com subserviência.
Nas agendas pelo interior, acentuadas à véspera dele deixar o governo para concorrer ao Senado, Dino sempre se refere ao vice-governador Carlos Brandão usando a virtude da lealdade como predicativo.
O problema é que Dino desvirtua o sentido de lealdade na política. Aliás, deturpa até o discurso que o levou a subir as escadarias do Palácio dos Leões.
Flávio Dino pensa em ser um novo Sarney? Mistura lealdade com subserviência e personalismo com interesse público.
Como cobrar do cidadão lealdade a um governo que empobreceu o Maranhão, fez aumentar a dívida do estado perpetuamente, sobrecarregou a máquina pública e mergulhou a dignidade do povo na lama?
Antes de cobrar lealdade, Dino deveria honrar a própria palavra. Se não consegue manter-se fiel ao discurso que fez ele derrotar a oligarquia, que ao menos busque cumprir o que assina, ao invés de tumultuar cada vez mais o processo da própria sucessão.
O governador maranhense não aprendeu nada com a derrota de 2020.
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