Descartado como vice de Lula na semana passada, pelo próprio ex-presidente da República, o governador Flávio Dino (PSB) agora diz que pode ficar até o último dia do governo em nome de “defender a Democracia”
Por trás da bravata do governador sociocomunista está a desconfiança sobre a viabilidade eleitoral do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o medo de ser traído por ele.
Sem reagir nas pesquisas a um ano da eleição, o vice tucano ainda enfrenta resistência dos nomes mais próximos ao governador, como é o caso de Márcio Jerry (PCdoB).
Os dois são adversários em Colinas, e Brandão já teria dito aos mais próximos, diga-se Rubens Pereira e Fábio César, que o atual titular da Secid é o primeiro alvo de sua caneta em abril de 2022.
Segundo informações privilegiadas do blog no Palácio do Planalto, há uns meses, após suposta reunião com o ex-presidente Lula em Brasília, Dino teria garantido a um secretário próximo que será ministro em um eventual novo governo do petista, independente de ser eleito senador.
Nas palavras do governador à ocasião, se a vantagem de Lula sobre Bolsonaro for confirmada até as convenções do próximo ano, ele não precisaria deixar o governo e ainda elegeria o sucessor.
O cenário, se confirmado, aposentaria Carlos Brandão de vez, tirando dele o legítimo direito de sentar-se na cadeira de governador depois de oito anos de leal e silenciosa espera.
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