terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Presidente
da Câmara diz que somente após pesquisas qualitativas será definido nome único,
ou se serão lançadas duas ou mais candidaturas
O presidente da Câmara Municipal
de São Luís e pré-candidato a prefeito na capital maranhense, Osmar Filho
(PDT), admitiu, em entrevista a O Estado, que todos os nomes apontados para a
sucessão na capital, incluindo o dele próprio, estão em disputa interna para
legitimação da candidatura da base de apoio à atual gestão.
Segundo o parlamentar,
somente após a realização e análise de pesquisas qualitativas de março deste
ano será possível mensurar um nome único para o projeto, ou se serão lançadas duas
ou mais candidaturas ligadas ao Palácio dos Leões. Além de Osmar Filho, são
cotados para a disputa eleitoral pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) e
do atual prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o deputado
estadual Neto Evangelista (DEM), o deputado federal Bira do Pindaré (PSB) e o
atual secretário de Cidades do Estado, Rubens Júnior (PCdoB), este último
favorito no caso de uma candidatura uniforme. Correm por fora, neste momento,
os deputados estaduais Duarte Júnior (PCdoB)e Yglésio Moyses (sem partido) e o
ex-prefeito de São José de Ribamar Luís Fernando Silva, que atualmente ocupa a
função de secretário de Estado de Programas Estratégicaos (Sepe).
Composição
Questionado sobre um
possível acordo entre DEM e PDT para apoio pedetista a uma chapa majoritária de
Neto Evangelista em 2020 - em contrapartida a um apoio democrata no projeto de
candidatura governamental de Weverton Rocha (PDT) em 2022 -, Osmar Filho disse
que, por ora, não há nada fechado. “O que sei é que todos os nomes ainda estão
postos sob a mesa e somente a partir de março, após a avaliação das pesquisas
qualitativas, será possível chegar a um ou, se for o caso, dois ou mais nomes”,
disse o vereador.
Antes da divulgação das
primeiras pesquisas sobre a corrida para prefeito, a estratégia da base da
gestão atual era legitimar o máximo possível de candidaturas para, desta forma,
pulverizar os votos e obrigar a promoção de um segundo turno. Com os
percentuais baixos, em especial, de Rubens Júnior nas qualitativas, a ideia mudou
e a meta é tentar encontrar um nome de consenso. Aliados não descartam, por
exemplo, a construção de uma chapa entre PCdoB e DEM, com os democratas
indicando o nome para vice.
Melhor avaliado dentre
os governistas em praticamente todas as pesquisas, o deputado Duarte Júnior não
goza da simpatia dos membros importantes da sigla, apesar das tentativas de
aglutinação do governador Flávio Dino, que recentemente fez elogios à atuação
do parlamentar. Mesmo com a recusa de parte da ala forte comunista, fontes
ouvidas por O Estado apontam que Duarte Júnior será candidato em São Luís, com
ou sem apoio do PCdoB. Caso isso ocorra, o desafio dos que se opõem à
candidatura de Duarte seria migrar uma parte dos votos destinados a ele ao
candidato (ou candidatos) da base governista.
“Nas
mãos de Weverton”, diz, sobre candidatura
O pré-candidato a
prefeito de São Luís, Osmar Filho (PDT), afirmou ainda que o seu projeto de se
lançar nas próximas eleições para o Executivo depende do senador da República,
Weverton Rocha (PDT). Principal dirigente do partido no âmbito estadual, de
acordo com Osmar, cabe a Weverton a decisão de lançar a legenda com projeto
próprio ou como integrante de chapa com outra sigla. Segundo Osmar, conversas
com o DEM, PSB e PCdoB estão em andamento. “Em breve, deveremos ter uma definição sobre
o assunto”, disse. O vereador pedetista, que sonha com a candidatura,
mas admite que o cenário não é dos mais fáceis para ele. O projeto de Osmar
Filho já teve mais força, pela desenvoltura do trabalho realizado pelo
parlamentar na Câmara dos Vereadores, especialmente com a nomeação de aprovados
no último concurso da Casa.
Com informações de O
Estado e alterações deste Blog
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