segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Desde
2008, cenário eleitoral em São Luís se mantém acirrado; disputa será em 2020 e não será simples para nenhum candidato
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Palácio La Ravardière aguarda novo comandante em 01/01/2021 |
Cortella diz que “Não
podemos confundir pressa com velocidade. Fazer velozmente é diferente de fazer
apressadamente. Velocidade na organização de algo é perícia. Pressa na
realização de algo é apenas sinal de desorganização. Mais uma vez hoje aprendi
a importância de ter velocidade organizada em vez de ter pressa desqualificada.”
Aqui em São Luís está
deste mesmo jeito, muita gente se apressando de forma desqualificada para
mostrar ao eleitor que pesquisa X, mais pesquisa Y vai mostrar que o candidato
A está na frente de candidato B – tem muitos com pressa desqualificada.
A verdade é que em São
Luís, todos os prognósticos apontam para uma disputa acirrada desde a “Era
Tadeu”, de lá pra cá já se foram três eleições, entre elas o atual governador
do estado, Flávio Dino (PC do B), perdeu para João Castelo, no pleito municipal
de 2008, que viria a perder dois anos após (2010), para Roseana Sarney – mas estamos
falando de eleição municipal.
Passados três anos do
primeiro mandato de João Castelo à frente da Prefeitura de São Luís, o grupo
que acompanhou o governador Flávio Dino em 2010, resolveu fazer uma frente
ampla de oposição no estado, aglomerando potenciais candidatos à prefeitura de
São Luís, grupo este que se denominou: consórcio de Flávio Dino – a estratégia
só deu certo até quando ninguém ainda não havia sido apontado por Dino, depois
que isso aconteceu o grupo se desmanchou.
Flávio escolheu
Edivaldo Holanda Júnior, caminharam juntos desde a eleição de 2012, venceram os
dois turnos, o primeiro e o segundo contra João Castelo. A propósito,
Holandinha aparecia com apenas 4% de intenção de votos em todos os cenários de
pré-campanha, o resultado está aí eleito e reeleito.
Para ser mais sucinto,
Holandinha chegou para sua reeleição em 2016, cambaleando, com poucos feitos e promessas
da primeira campanha por cumprir, com a imagem desgastada frente ao eleitor ludovicense,
ele chegou ao patamar de 68% de rejeição – apontavam as pesquisas.
A reeleição de
Holandinha veio após uma disputa acirrada no primeiro turno contra candidatos
potencialmente fortes, Eliziane Gama (que se mostrou a decepção daquele
pleito), Wellington do Curso e a revelação, Eduardo Braide (que conseguiu chegar
ao segundo turno, contra Edivaldo, mesmo quando todas as pesquisas mostravam o
contrário).
Portanto, estas
pesquisas que se apresentam à “toque de caixa”, podem estar todas deturpadas,
fora do contexto eleitoral, sem medir o “time” das campanhas e dos candidatos –
como afirma esta postagem, tem gente colocando jumento na frente da carroça.
Em
tempo: faltam 370
dias para a eleição do dia 4 de outubro de 2020.
E
mais: muita água ainda
por passar debaixo da ponte José Sarney.
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