JADSON
SILVA PIRES SOBRINHO
O Uber explora
motoristas no mundo todo e principalmente no Brasil, achou um jeito fácil de
ganhar muito dinheiro das mãos de trabalhadores que se “matam” para rodar o dia
inteiro enquanto os proprietários do aplicativos faturam bilhões.
O aplicativo vende a ilusão
de que o trabalhador (motorista) é seu próprio patrão – mas não é verdade! A verdade
é que a empresa norteamericana se aproveitou do momento da nossa crise para
entrar no “vácuo” para explorar mais ainda os brasileiros.
Em São Luís, o
aplicativo chegou e gera, desde 2017, muita polêmica. O Uber recebe 25% de tudo
que arrecadam os trabalhadores motoristas, não pagam impostos e não geram
riquezas à população é um negócio tipicamente norteamericano que tem como “modus
operandi” explorar trabalhadores de localidades subdesenvolvidas.
Atualmente, o Brasil
tem cerca de 15 Milhões de desempregados, em virtude de uma crise criada por
membros da classe política, inflada por membros do judiciário e amplamente
ecoada pela imprensa brasileira e mundial. Tais elementos foram campos férteis
para especuladores mundiais de toda a espécie, avassalarem o País.
A volta da miséria e desemprego
causou um verdadeiro pandemônio no povo brasileiro, milhares de profissionais
não tiveram como honrar suas contas e foram obrigados a recorrer à primeira
oportunidade “fácil” de ganhar dinheiro.
Diante disso, o Uber
explora trabalhadores, e até mesmo aqueles que se voltam contra este sistema
capitalista e cruel, como eu, são hostilizados, mas tudo se explica! Numa
economia falida e cruel como a que vivemos hoje, a única “tábua” de salvação
que alguns trabalhadores vislumbram é esta.
Os encargos, impostos,
consumos e o lavor são todos do “próprio patrão” como o Uber tenta vender a
ilusão para os trabalhadores. Mas, na vida real fora do aplicativo, na “ponta
do lápis” as coisas não são bem assim: aquisição do veículo, combustível, IPVA,
gastos de pneus, manutenção do veículo, higienização, aquisição do aparelho
celular, eventuais infrações, alimentação do motorista, desgaste físico e
mental do trabalhador. Nada disso o Uber fica encarregado.
Os figurões se preocupam
mesmo é em ter uma verdadeira “massa” de mão de obra barata e abundante, para
lucrar os 25% (Vinte e Cinco por cento), de Receita Líquida e certa, de tudo
que os “próprios patrões” arrecadam. Eles encontraram um jeito simples e fácil
de explorar “escravos digitais” no mundo inteiro.
Aqui em São Luís, uma
discussão retorna à Câmara Municipal de São Luís, na próxima semana –
manifestações de todos os lados começam a surgir. Forças antagônicas contrárias
e à favor disputam cada passageiro e cada pedaço de asfalto da Capital
Maranhense. Contudo, é preciso que os trabalhadores estejam atentos e reivindiquem
suas melhorias e não lutem em benefícios de uma empresa que está do outro lado
do mundo, mas na palma da mão, ou presa ao painel do veículo.
É preciso também, que a
classe trabalhadora de motoristas de aplicativos esteja unida e uníssona para
garantirem na regulamentação, menos ganhos nos lucros aos figurões proprietários
de app’s.
É chegada a hora da
discussão e se faz necessário, que os motoristas de aplicativos não fiques
presos também ao patrão permissionário público, que arrecada muito e não
devolve à sociedade os serviços e benefícios que são essenciais.
Finalizo este artigo,
com a total felicidade em poder contribuir com a discussão que deve se afunilar
em nossa Casa Legislativa, e dizer que nossa Ilha Rebelde não dorme, assim como os trabalhadores! Fiquem de olhos abertos, esqueçamos os antolhos do
mundo virtual e vamos enxergar o que está ao nosso redor.
Licenciado
em Letras,
Graduado em Gestão Ambiental
Graduado em Gestão Ambiental
Estudante
de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda;
Empreendedor Digital
Empreendedor Digital
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