“Esta peregrinação aqui,
mostra mais uma vez que somos um país laico, embora ainda ocorra muitos casos
de intolerância religiosa”
O presidente da Câmara
Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum recebeu com muita emoção em sua
residência, a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima, a santa peregrina,
oriunda de Portugal. Bastante emocionado e sem conter as lágrimas, Astro
afirmou que foi um dos momentos mais marcantes de sua vida, ao receber, em sua
casa, a imagem da personagem mais reverenciada no mundo depois de Jesus Cristo.
“Não há sincretismo em
relação a Nossa Senhora de Fátima com os orixás. Todas as Nossas Senhoras, com
as suas mais diversificadas denominações, representam Maria, a mãe de Jesus. E
essa peregrinação aqui, mostra mais uma vez que somos um país laico, embora
ainda ocorra muitos casos de intolerância religiosa, principalmente com relação
à umbanda”, destacou o vereador, que é presidente da
Federação de Umbanda do Maranhão.
Durante o longo tempo em
que a santa permaneceu no pátio da residência do vereador, com católicos e
umbandistas entoando cânticos de louvor, foram registrados momentos
emocionantes por parte de integrantes das duas religiões, que não se contiveram
e foram às lágrimas.
Integrante do grupo
carismático da Igreja Católica e notabilizado pela sua religiosidade, o
ex-vereador José Joaquim, assessor da Câmara Municipal de São Luís, e que já
esteve no santuário de Fátima, em Portugal, falou a respeito da santa.
Ele afirmou que, no dia
13 de maio de 1917, três crianças, Lúcia dos Santos (10 anos), Francisco Marto
(9 anos) e Jacinta Marto (7 anos), afirmaram terem visto “…uma senhora mais brilhante do que o Sol” sobre uma azinheira de
um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na
Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel.
Lúcia via, ouvia e falava
com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via-a, mas não a ouvia.
A aparição da Virgem Maria repetiu-se nos cinco meses seguintes e foi portadora
de uma importante mensagem ao mundo. A 13 de outubro de 1917, a aparição
apresentou-se-lhes como sendo “a Senhora
do Rosário”.
Estas aparições foram
precedidas e seguidas por outros fenômenos, acontecimentos que foram relatados
e redigidos pela vidente Lúcia a partir de 1935, em quatro manuscritos
conhecidos por Memórias I, II, III e IV.
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