Léo Pinheiro, da OAS, tem aval da PGR, e está próximo de fechar colaboração que atinge políticos
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Mais de dois anos após começar a negociar o acordo de delação premiada, com a lava-jato, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que está preso desde setembro de 2016, obteve o aval da Procuradoria Geral da República - PGR, e vai falar tudo o que sabe sobre o maior esquema de financiamento de campanhas de políticos brasileiros. Quem carimbou a delação foi a Procuradora Geral Raquel Dodge.
A delação inclui uma lista de cerca de 60 anexos, que O Globo teve acesso com exclusividade, os documentos envolvem pelo menos 14 políticos, entre eles governadores, deputados federais e senadores. Os documentos relatam obras superfaturadas, propinas e repasses de 'caixa dois' para campanhas.
No Maranhão, o empreiteiro enviou muito dinheiro para a campanha do então candidato ao governo do estado em 2014, Flávio Dino (PC do B), sabe-se lá porquê, as "doações" foram todas registradas no Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
Léo Pinheiro é mesmo que depois afirmou que todas as doações de sua empresa a políticos era na verdade, propina disfarçada de doações de campanhas e que muitas entraram como 'Caixa dois'.
Portanto, agora é só esperar a bomba estourar para saber se vai respingar no Maranhão.
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